domingo, 7 de setembro de 2008
Vantagens de Trabalho de Rede
Partilha de programas e ficheiros de dados ou documentos - através de uma rede é possível vários utilizadores, cada qual no seu posto de trabalho, acederem a um mesmo programa localizado num dos computadores da rede bem como terem acesso a dados (documentos, base de dados, etc.) localizados em outros computadores.
Intercâmbio de informação entre os utilizadores, como, por exemplo, através de mensagens de correio electrónico (electronic mail), transferência de ficheiros, etc.
Melhor organização do trabalho nomeadamente com a possibilidade de:
- definição de diferentes níveis de acesso à informação consoante o estatuto dos utilizadores;
- supervisão e controlo do trabalho na rede, por parte de utilizadores com responsabilidade a esse nível;
- constituição de grupos de trabalho
- calendarização de tarefas, etc.
Transmissões
Ponto - a - ponto - as mensagens são transmitidas de um ponto (emissor) para outro ponto (receptor). Estas comunicações podem ocorrer de forma sequencial entre computadores ligados em rede. Nestes casos, o primeiro receptor de uma mensagem pode não ser o seu destinatário, mas apenas um ponto de passagem da mensagem; então, esta terá de ser reenviada para o próximo nó da rede, no sentido do seu destinatário final. Esta forma de comunicação verifica-se em muitas redes de computadores, sobretudo nas WAN, como é o caso da Internet.
Baseband ou banda- base- é uma transmissão em que o sinal utiliza toda a largura de banda do canal para uma única transmissão.
Síncrona- é quando, no dispositivo receptor, é activado um mecanismo de sincronização relativamente ao fluxo de dados proveniente do emissor. Esse mecanismo de sincronização é um relógio (clock) interno no dispositivo de recepção (por exemplo, modem) e determina de quantas em quantas unidades de tempo é que o fluxo de bits recebidos deve ser segmentado assuma o mesmo tamanho e formato com que foi emitido.
Assíncrona- quando não é estabelecido, no receptor, nenhum mecanismo de sincronização relativamente ao emissor e, portanto, as sequências de bits emitidos têm de conter em si uma inclinação do inicio e do fim de cada agrupamento; neste caso, o intervalo de tempo entre cada agrupamento de bits transmitidos pode variar constantemente (pois não há mecanismo que imponha sincronismo) e a leitura dos dados terá de ser feita pelo receptor com base unicamente nas próprias sequências dos bits recebidos.
Os Três Tipos de Modulação
Modulação por Frequência (FM Frequency Modulation) as ondas variam em frequência ou números de ciclos por segundo; uma frequência codifica um sinal e uma outra frequência codifica o outro.
Modulação por Fase (PM-Phase Modulation)este método faz variar a fase das ondas, as variações podem ser múltiplas e cada variação de fase de uma onda pode codificar vários sinais (bits).
Sinais Digitais e Analógicos
Nos sinais analógicos temos de ter em conta as operações de conversão dos sinais digitais para analógicos e vice-versa, essas operações estão a cargo de dispositivos designados por modems.
Aplicação
Apresentação
Sessão
Transporte
Camada de Enlace
Camada Física
Modelo OSI
Camada Nome
7 Aplicação
6 Apresentação
5 Sessão
4 Transportes
3 Rede
2 Enlace
1 Física
sábado, 6 de setembro de 2008
Trellis 10/100 PCI - TRELLIS
Linksys Placa de rede PCI Gigabit (64 Bit)
Adaptador de Rede Linksys, com as seguintes características: - Uma porta 10BaseT/100BaseTX/1000BaseTX - Adaptador PCI - Plug-and-Play - Wake-On-LAN - Suporte a VLAN - Suporte aos padrões IEEE 802.3, 802.3u, 802.3ad, 802.1p - IEEE 802.ab Flow Control - IEEE 802.1q Priority Queuing
IBM ETHERNET 1000 1-PORT PCI-E (39Y6098)
Emulex Placa de rede de fibra - 64-bit 133MHz PCI-X to 2Gb Fibre Channel Adapter with multi-mode optic LC connector
Trendnet Placa de rede Trendnet USB 10/100Mbps
HP Placa de Rede NC360T PCI-E Dual Port Gigabit p/ DL320/DL360/DL380/ML350/ML370 (todos G5)
D-Link Placa de rede Wireless AirPlus XtremeG 2.4GHz 54/108Mbps PCI
HP Placa de Rede NC373T (PCI-E) Gigabit padrão RJ-45 para DL260G5, DL380G5, DL385G2, ML350G5, ML370G5
D-Link Placa de rede PCI 10/100Mbps
CNet Placa de Rede PCI Wireless 54MBPS
CNet PLACA DE REDE PCI 10/100 MBPS
3Com Placa de rede 3Com 10/100 Secure NIC
3Com 100 Secure Fiber-FX NIC 3Com
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
GeForce EN9800GTX
Processador gráfico-NVIDIA GeForce 9800GTX+
Frequência do processador-675 MHz
Interface de troca Memória/Processador-256-bit
Memória-512 MB DDR3
Bus-PCI-Express 2.0
Frequência da memória-2,2 GHz
DirectX 3D Hardware-DirectX 10
OpenGL-OpenGL 2.0
RAMDAC-400 MHz
Saídas-D-Sub x1DVI x2HDTVS-VídeoCompatível com HDCP
Conteúdo da caixa-Placa gráfica, adaptador DVI - D-Sub, cabo HDTV, cabo de alimentação
GeForce EN9800GT HybridPower
Processador gráfico -GeForce 9800 GT
Frequência do processador -600 MHz
Interface de troca Memória/Processador -256-bit
Bus -PCI-Express 2.0 16x
Memória -512 MB DDR3
DirectX 3D Hardware -DirectX 10
Frequência da memória -1800 MHz
OpenGL -OpenGL 2.1
RAMDAC -400 MHz
Saídas -DVI x2S-VídeoHDMI (via adaptador)
Radeon Toxic HD 4850
Processador gráfico-ATI Radeon HD 4850
Frequência do processador-675 MHz
Interface de troca Memória/Processador-256-bit
Memória-512 MB DDR3
Bus-PCI-E x16, 2.0
Frequência da memória-1100 MHz
DirectX 3D Hardware-DirectX 10
OpenGL-OpenGL 2.0
Saídas-SaídaVGASaída DL-DVI-i x2Saída HDTV, compatível HDMI, HDCP
Radeon HD3850
Tipo de dispositivo-
Tipo de caixa-Caixa plug-in
Tipo de interface-PCI Express 2.0 x16
Velocidade do Relógio Principal-668 MHz
Velocidade de relógio RAMDAC-400 MHz
Memória de vídeo instalada-512 MB
Tecnologia-GDDR3 SDRAM 256-bit
Velocidade do relógio da memória-1,66 GHz
Recursos-Avivo HD Technology, controlador de áudio HD integrado, ATI CrossFireX Technology
API suportados-OpenGL 2.0, DirectX 10.1
Máximo de monitores suportados-2
Interface de TV-Saída HDTV
Padrão de Vïdeo digital-Interface Digital Visual (DVI), High-Definition Multimedia Interface (HDMI)
Compatível com HDCP-Sim
2 x DVI-I (ligação dupla) 1 x saída HDTV 1 x HDMI (com adaptador)
Slots compatíveis
1 x PCI Express 2.0 x16
Diversos:
Padrões de Conformidade
RoHS
Tipo de embalagem-Versão mais leve
Detalhes dos requisitos de sistema- RAM 1 GB
Windows Vista-Certified for Windows Vista
Radeon HD 4870
Os adeptos de fotografia e de grafismo vão ficar satisfeitos, pois esta placa optimiza consideravelmente os resultados visuais de alta definição.Com efeito, a frequência de relógio de 750 MHz do processador gráfico realça as cores e os detalhes de todas as aplicações. Além disso, esta placa dispõe de 512 MB de memória RAM DDR5 que lhe garante uma grande fluidez.A placa Sapphire Radeon HD 4870 mergulha-o num universo 3D muito realista!
Características técnicas:
Processador gráfico -ATI Radeon HD 4870
Frequência do processador -750 MHz
Interface de troca Memória/Processador -256-bit
Memória -512 MB GDDR5
Bus -PCI-E x16, 2.0
Frequência da memória -3600 MHz
DirectX 3D Hardware -DirectX 10
OpenGL -OpenGL 2.0
Saídas -Saída Dual DVI-I/TVO/HDTV (via cabo)HDMI (via dongle DVI/HDMI)
Radeon HD 4850
Características técnicas:
Processador gráfico -ATI Radeon HD 4850
Frequência do processador -625 MHz
Interface de troca Memória/Processador-256-bit
Memória-512 MB DDR3
Bus-PCI-E x16, 2.0
Frequência da memória-993 MHz
DirectX 3D Hardware-DirectX 10
OpenGL-OpenGL 2.0
Saídas-SaídaVGASaída DL-DVI-i x2Saída HDTV, compatível HDMI, HDCP
sábado, 19 de julho de 2008
O que é uma placa Ethernet?
O que é RJ-45?
O conector RJ-45 é o conector padrão para Ethernet,ISDN, T1, telefone e modernos sistemas digitais.
RJ significa "Registrado Jack".
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
Regras de uma Rede
- O número de hubs que podemos ligar entre si;
- O comprimento de cabo utilizado;
- O tipo de cablagem que é utilizada.
Se precisarmos de ligar mais utlizadores á nossa rede, podemos simplesmente acrescentar um hub ou um switch, e passamos a ter mais portas disponíveis. Os hubs passam toda a informação que recebem, logo se a nossa rede tiver muitos hubs interligados entre si provoca um enorme tráfego na rede, provocando assim colisões.
Existe assim um número máximo de hubs que podemos interligar. Na imagem abaixo podemos ver que a comunicação entre duas workstations se faz através de cinco hubs, ou seja, temos cinco saltos de repetidor, repeater hops. Numa rede Ethernet 10 BASE-T, isto é uma configuração ilegal e a rede não ia funcionar bem, pois o número máximo de repeater hops é de quarto.
No caso das topologias do tipo star, os comprimetos máximos entre uma workstation e o concentrador não deve ultrapassar os 100m. Quando pertendermos ligar dois dispositivos fast Ethernet, a dois concentradores, a distância entre eles não deve ultrapassar os cinco metros de modo a que não exceda o comprimento total entre dois postos que é de 205m, como podemos ver na imagem abaixo.
Fibra Óptica
A distância permitida pela fibra também é bem superior: os cabos usados em redes permitem segmentos até 1 Km, enquanto que alguns tipos de cabos especiais podem conservar o sinal até 5 Km (é possível obter distâncias maiores se se usar repetidores). A fibra óptica foi testada até aos 350 biliões de bits por segundo, numa distância de 100 Km. Taxas teóricas de 200 a 500 triliões de bits por segundo são alcançáveis, outra vantagem da fibra óptica, é que não soltam faíscas, sendo assim muito mais seguros em ambientes onde existe perigoo de incêndio ou explosões. o sinal transmitido através dos cabos de fibra é mais difícil de interceptar, sendo os cabos mais seguros para transmissões sigilosas.
As desvantagens da fibra residem no alto custo, tanto dos cabos como das placas de rede e intalação, que é mais complicada e exige mais material. por isso normalmente se usa cabos de par trançado ou coaxiais para fazer a ligação local dos computadores e um cabo de fibra óptica para servir como backbone, unido duas ou mais redes ou mesmo unindo segmentos da mesma rede que esteja distantes.
O cabo de fibra óptica é constituido por um núcleo muito fino de vidro, ou mesmo de um tipo especial de plástico. Uma nova cobertura de fibra de vidro, bem mais grossa envolve e protege o núcleo. Em seguida temos uma camada de plástico protector chamada de cladding, uma nova camada de isolamento e por fim uma capa de plástico externa.
A luz ser transmitida pelo cabo é gerada por um LED, ou díodo emissor de luz. Chegando ao destino, o sinal luminoso é descodificado em sinais digitais por um segundo circuito chamado de foto-díodo. O conjunto dos dois circuitos é chamado de CODEC (codificador/descodificador).
Existem dois tipos de cabos de fibra óptica, chamados de cabos monomodo e multimodo. Enquanto que o cabo monomodo trasmite apenas um sinal de luz, os cabos multimodo contêm vários sinais que se movem dentro do cabo.
Como podemos ver na imagem acima, nos cabos multimodo, o sinal viaja batendo continuamente nas parede do cabo, tornando-se mais lento e perdendo a intensidade mais rapidamente.
Já os cabos monomodo têm uma transmissão mais rápida do que os cabos multimodo, pois neles a luz viaja em linha recta, fazendo o caminho mais curto.
Ao contrário do que se costuma pensar, os cabos de fibra óptica são bastante flexíveis. A velocidade de 155 Mbps, assim como as distâncias máximas dos cabos de fibra, referem-se às tecnologias disponíveis para o uso em pequenas redes, cujas placas e outros componentes podem ser facilmente encontrados. Aliás, a velocidade de transmissão nas fibras ópticas vem evoluindo bem mais rápido que os processadores, ou outros componentes.
Cabo Par Trançado
O cabo STP é mais resistente a interferências do que o cabo UTP, porque para além de ter os cabos trançados utilizam também uma blindagem (metálica), sendo mais adequados para ambientes com fortes fontes de interferências, com por exemplo grandes motores eléctricos e estações de rádio que estejam muito próximas.
Existem dois tipos de ligações que podemos efectuar com o cabo de par trançado: o straight e o Crossover. O Straight cable (cabo directo), serve para ligar computadores aos concentradores da rede, como por exemplo hubs, switches, routers. O cabo Crossover serve para ligar computadores sem um nó central, ou seja, se tiver dois computadores em casa, não necessita de um concentrador para ligar os dois e rede, pois um cabo Crossover resolve o problema. Mesmo com três computadores é possível ligá-los com este tipo de cabo, mas obriga a que um dos computadores tenha duas placas de rede.
Vantagens do cabo UTP
- Cabo leve, fino, de baixo valor por metro e de conectores pouco dispendiosos.
- Numa cablagem estruturada para o cabo UTP, quando há mal contacto ou o cabo é interrompido, apenas um computador deixa de funcionar, enquanto que o resto da rede continua a funcionar normalmente.
- Permite taxas de transmissão na ordem dos 155 Mbits/s por par.
- Alcança velocidades de 155 Mbits/s a 622 Mbits/s usando ATM ou Fast Ethernet.
Construção do Cabo UTP
Primeiro é necessário retirar um pedaço da capa protectora em cada uma das extremidades do cabo, em seguida é necessário tirar as tranças dos cabos e em seguida "arrumá-los" na ordem correcta de acordo com o tipo de cabo que pretende-mos construir. Existe uma sequência standard para evitar que haja uma enorme variedade de sequências de cores nos cabos, o que tornava a administração da cablagem num trabalho exaustivo.
Cabo Coaxial
Router
O Router analisa um pacote de dados de modo a ler os endereços NetBios, IPX ou TCP/IP. Compara estes endereços com as suas tabelas internas, para determinar a melhor maeira de fazer chegar o pacote ao próximo Router. Ele retira então a camada externa do pacote de dados e envia-o para o endereço de destino com uma nova camada.
Os routers ao contrário das Bridges, podem ser utilizados para ligar redes que utilizam protocolos diferentes como por exemplo: Token-Ring ou Ethernet. Eles trabalham com protocolos de roteamento, que são protocolos de manutenção e administração das rotas de endereços de uma rede, fazem um mapeamento que pode usar diversos algoritmos, como o distance vector ou o link state.
No distance vector, a informação é difundida por todos os Routers da rede, e é mantida apenas uma tabela de roteamento com a informação necessária para alcançar o próximo Router na rede. Neste caso os Routers trocam constantemente informações entre si sobre o estado das suas tabelas.
No link state é gerado um mapa lógico de toda a rede. Para isso,os Routers enviam entre si pacotes que contêm informações que lhes permitem conhecer exactamente a situação de um outro Router. A informação é actualizada somente quando ocorre uma mudança na rota ou no serviço.
Os Routers também podem ser usados para segmentar redes, de modo a reduzir o tráfego nos segmentos, assim o número de colisões irá ser reduzido, e a rede terá um melhor desempenho.
Digital Subscriver Line (DSL)
Existem seis tipos de DSL, ADSL, SDSL, VDSL, ISDL, RDSL, VoDSL.
ADSL (Asymmetric DSL) este é tipo de DSL mais conhecido, é disignado por Asymmetric devido ao facto de a sua taxa de transmissão (upstream) e a sua taxa de recepção (downstream) não serem iguais. As velocidades de download variam entre 384 Kbps e os 6 Mbps, enquanto que as taxas de upload são mais baixas, pois variam entre os 128 Kbps e os 768 Kbps, no entanto as velocidades variam conforme os fornecedores de serviço. Outra característica do ADSL é a distância máxima até ao posto distribuidor da companhia telefónica, pois não deverá ultrapassar os 5 km.
SDSL (Symmetric DSL) é normalmente oferecido como um produto empresarial, as suas velocidades de upstream e downstream são iguias, até cerca de 3 Mbps. O SDSL é uma boa opção para a ligação de servidores, mas tem custos muito mais elevados que o ADSL e pode não ser disponibilizado em muitas zonas geográficas. A distância máxima vai até cerca de 6,5 Km e não nos possibilita a existência de linha de voz em simultâneo.
VDSL (Very Hight bit-rate DSL) é um serviço muito veloz até 52 Mbps de downstream e 16 Mbps de upstream, mas como desvantagem não podemso estar a mais de cerca de 1200 metros do posto distribuidor e também não podemos ter uma linha de voz em simultâneo.
ISDL (DSL em linhas ISDN) o seu upstream e o seu downstream é de 144 Kbps.
RDSL (Rate Adaptive DSL) tem como característica o facto de o modem variar a velocidade de acordo com a distância e a qualidade da ligação.
VoDSL (Voice over DSL) é próprio para as aplicações telefónicas.
Asynchronous Transfer Mode (ATM)
O protocolo ATM converte os dados em células de 53 bytes. Uma célula é semelhante a um pacote de dados, à excepção que numa célula ATM nem sempre contém a informação de endereçamento do emissor e do receptor, além de não ter também endereçamento de camada superior, nem ter informação de controlo de pacote.
O ATM pode ter velocidades entre 25Mbps e 155Mbps ou superiores, se usar cablagem de cobre ou fibra óptica, mas se for utilizada apenas fibra óptica a velocidade pode atingir 622.08Mbps. Estas velocidades são possíveis porque o ATM foi desenhado para ser implementado por hardware em vez de software.
Formato das células ATM
O ATM diz respeito a células de 53 bytes, em que cada byte é composto por um cabeçalho de 5 bytes e uma carga de 48 bytes de informação, como podemos ver no seguinte esquema.
O IGF (Identificador Genérico de Fluxo) é um campo de 4 bytes e é usado como um mecanismo que regula o fluxo de tráfego numa rede ATM entre a rede e o utilizador. O ATM suporta dois tipos de interface: UNI (Rede-Utilizador) e NNI (Rede-Rede). Quando uma célula flui do utlizador para a rede ou da rede para o utilizador, ela transporta um valor do bit IGF, no entanto quando flui dentro de uma rede ou entre redes, o campo IGF não é usado, e assim o seu espaço é utilizado para expandir o comprimento do campo ICV.
O campo ICAV (Campo Identificador de Caminho Virtual) tem 8 bits e representa metade da ligação de identificação, usada pelo ATM. Este campo identifica o caminho virtual que pode representar um grupo de circuitos virtuais transportados ao longo do mesmo caminho. Apesar de ter 8 bits de comprimento numa célula UNI, o campo expande para 12 bits de modo a preencher o campo IGF numa célula NNI.
O ICV é a segunda metade das duas partes do identificador de ligação transportado no cabeçalho ATM. Este campo de 16 bits identifica a ligação entre duas estações ATM, quando comunicam uma com a outra para um tipo específico de aplicação. Dentro do caminho virtual podem ser transportados varios CV (Canais Virtuais).
O campo ITC (Identificador de Tipo Carga) indica o tipo de informação transportada na porção de 48 bytes de dados da célula ATM. Este campo de 3 bits indica se a carga de dados representa a informação de gestão ou dados de utilizador.
O campo de 1 bit PPC (Prioridade de Perda de Célula) indica a inprtância relativa da célula. Se o valor do campo for 1, a célula pode ser ignorada, caso contrário o valor do campo é 0.
O último campo é o CCE (Cabeçalho de Controlo de Erros), tem 8 bits de comprimento e representa o resultado de código CRC (Cyclic Redundancy Check). Este campo dá a capacidade de detectar todos os erros que ocorram no cabeçalho da célula ATM.
Ligações numa rede ATM
Cada ligação de canal virtual consiste numa ou mais ligações físicas entre a localização onde o ICV é designado e a localização onde é traduzido ou removido. A designação de canais virtuais é da responsabilidade de switches durante o processo de chamada de configuração.
Ligações Série T
As ligações série T são ligações digitais que tanto podem ser feitas atravês de um fio de cobre, como as vulgares ligações telefónicas, ou fazer parte de um backbone. Este tipo de ligação usa o TDM (Time Division Multiplexing) para dividir a largura de banda em 24 canais mais uma linha de controlo.
As ligações série T, são classificadas pela letra T mais um número e diferem entre si na velocidade de transmissão. Os tipos de ligação T mais comuns são o T1 e o T3.
Tipos de série T:
- Ligação T1- O T1 é uma ligação digital que opera a 1.544 Mbps através de dois pares de cabo entrançado UTP. Essa ligação de 1.544 Mbps é dividida em 24 canais de 64 Kbps cada, chamados de canais DS0, cada canal pode transportar tanto dados como voz.
- Ligação T3- A linha T3 tem um funcionamento idêntico à T1. É equivalente a 28 canais T1 ou um total de 672 canais DS0. Este tipo de ligação é feita em fibra óptica ou tecnologia microondas.
LIGAÇÃO VELOCIDADE
T1 1.544 Mbps
T1C 3.152 Mbps
T2 6.312 Mbps
T3 44.736 Mbps
T4 274.176 Mbps
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
Ligação X.25
A ligação X.25 funciona a três níveis do modelo OSI:
- Camada Física- Para que os dados sejam transmitidos o X.25 usa uma ligação série RS-232, o computador é ligado a um router próprio para X.25, isto é, terá de ter uma porta RS-232. Esta camada é responsável por fazer com que o transmissor e o receptor consigam comunicar um com o outro.
- Camada de Ligação- A camada de ligação define como é que os dados do emissor são colocados num "envelope", ou frame, em particular, para serem enviados. Os frames não são sempre iguais, dado que as necessidades de dados do utilizador e a gestão dos mesmos varia, mas podemos ver os elementos básicos na tabela seguinte.
FLAG ENDEREÇO FCI DADOS CRC FLAG
Elementos básicos de um frame de dados X.25
Como podemos ver nesta tabela, um frame de dados X.25, além dos dados, contém a informação do enderço e verificação de erros. As flags marcam o inicio e o fim do frame. O endereço indica qual o destino do frame. A informação de controlo de erros está armazenada em duas partes do frame: uma contém a função para o destinatário executar e a outra a solução da função.
O controlo de erros depende desses dois campos. se o destinatário recebe um resultado igual ao do campo de controlo de erro, então ele envia uma mensagem ACK(acknowledge) para confirmar que a mensagem chegou inteira. Se pelo contrário, a função não é correcta, assume-se que os dados também não são correctos, e assim sendo o receptor pede ao emissor que lhe reenvie os dados, enviado-lhe uma mensagem NAK.
Outra das funções do nível de ligação é assegurar-se que o receptornão recebe mais dados do que aqueles que ele pode tratar num determindado momento, para isso usa uma técnica de flow control. Esta camada é também responsável pela monitorização da ligação, ou seja, se algo perturbar ou corte a ligação na camada física, a camada de ligação tem de registar o estado da ligação e enviar os dados em falta assim que a ligação seja restaurada.
- Camada de Rede- Esta camada do X.25 é responsável pelos detalhes de como os dados chegam do emissor e ao receptor, para isso tem de executar as seguintes tarefas:
- Estabelecer a ligação entre o emissor e o receptor.
- Endereçar e encaminhar os pacotes.
- Controlar o fluxo de dados de modo a que os mesmos não se percam.
- Recuperar de qualquer falha da camada de ligação-
- Fornecer informações de diagonóstico acerca do estado da ligação.
Assim que a ligação entre o emissor e o receptor estiver estabelecida, esta camada faz com que os dados cheguem ao destino. É estabelecida uma ligação virtual entre os dois pontos, a partir daí ela pode escolher qual o melhor caminho para enviar os dados. Quando a transmissão chega ao fim ela envia uma mensagem final ao transmissor e fecha a ligação.
Frame Relay
O frame relay, é um modo de transferência de dados de banda larga e dispositivos de comutação de alta velocidade. O frame relay envolve um empacotamento de dados em "envelopes" numa estação emissora, o envio desses envelopes por uma rede e a recomposição dos dados na estação receptora.
O frame relay usa PVCs circuitos virtuais permanentes, que permitem circuitos de comunicação virtuais entre o emissor e o receptor. Isto assegura que todos os dados que entram num dos lados da nuvem frame relay saem do outro lado através de uma ligação similar.
O frame relay foi desenhado para ser um método de acesso a uma WAN rápido e barato, tendo as seguintes características:
- Usa multiplexagem estatística para fornecer largura de banda aos locais de ligação, isto é, baseada no tráfego, fornece a largura de banda que é necesária no momento.
- Não utiliza checksum para controlo de erros, o que se traduz numa ligação mais rápida.
- Opcionalmente pode ter fluxo de controlo ou verificação de erros nas unidades finais de modo a aumentar a confiança em ligações mais sobrecarregadas.
Fiber Distributed Data Interface (FDDI)
FNS é uma rede pública que usa um backbone FDDI de 100Mbps e permite a ligação de LANs dentro do seu alcançe geográfico. São colocados dois aneis concêntricos em fibra óptica, aos quais se ligam os subscritores. São usados dois anéis por uma questão de redundância, caso haja problemas num deles o outro mantém a operacionalidade necessária.
Este tipo de WAN torna possível fazer quase tudo aquilo que fazemos numa rede lLAN, isto é, partilhar espaço em disco, periféricos, backups centralizados, etc.
WAN FNS é também muito usada nas aplicações servidor/cliente, tais como bases de dados relacionais. Um dos grandes problemas neste tipo de aplicações é a lentidão.
Switched Multimegabit Data Services (SMDS)
O SMDS tem algumas vantagens em relação ao ISDN, como por exemplo o facto de ser muito mais rápida, podendo atingir os 1,7Mbps enquanto que o ISDN pode atingir os 512Kbps. Não necessita de marcação telefónica para estabelecer a ligação pois está permanentemente ligado. É fácil acrescentar outros locais geográficos á nossa rede.
Em cada ponto de uma rede SMDS é necessário ter um hardware denominado por SMDSU (CSU/DSU configurado para SMDS) e um router configurado para SMDS. Estas unidades são ligadas a uma linha de alta velocidade que liga à "nuvem" SMDS.
CSU/DSU (Channel Service Unit/Data Service Unit) são dois dispositivos utilizados para ligar um LAN a uma linha digital do tipo T1. A linha é ligada ao CSU, o qual é também usado para executar diagonósticos e testes remotos. O DSU faz a transmissão do sinal atravês do CSU, pode também fazer de buffer e controlar o fluxo de dados.